Waack: Aprovação de André Mendonça traz a força dos evangélicos
Nomeação do mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal é mais técnica do que política e representa vitória dos evangélicos
No quadro CNN Poder desta quarta-feira (24), na CNN Rádio, William Waack analisa a aprovação pelo Senado Federal, do nome de André Mendonça como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Waack destacou a indicação de Mendonça ao Supremo, classificando a escolha como mais técnica do que política, e apontando a vitória dos evangélicos com a aprovação do nome por parte dos senadores.
“André Mendonça é uma indicação mais técnica do que política. A lealdade dele, do ponto de vista político, é um pouco mais ampla. É a uma grande força, com a qual temos que contar: a força dos evangélicos.”
Waack destacou também o significado da chegada de Mendonça ao STF, dando como exemplo a prisão após condenação em segunda instância.
“O fato é que o STF é uma instância política e a chegada de André Mendonça, este ‘terrivelmente evangélico’ indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, significa o quê? Em uma questão significa que o STF mantém a interpretação de que as pessoas só serão presas após trânsito em julgado, não vai ter a volta da prisão em segunda instância”, destacou.
“O tema é delicado, é politicamente sensível, e fica, com a chegada de André Mendonça, praticamente decidido contra aqueles que defendiam a Lava Jato, incluindo [o ex-juiz] Sergio Moro.”
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Ricardo Lewandowski: aposentadoria em maio de 2023 (indicado por Luiz Inácio Lula da Silva em 2006)
Crédito: Nelson Jr./SCO/STF - 2 de 11
Rosa Weber: aposentadoria em outubro de 2023 (indicada por Dilma Rousseff em 2011)
Crédito: Fellipe Sampaio /SCO/STF - 3 de 11
Luiz Fux: aposentadoria em abril de 2028 (indicado por Dilma Rousseff em 2011)
Crédito: Nelson Jr./SCO/STF - 4 de 11
Cármen Lúcia: aposentadoria em abril de 2029 (indicada por Luiz Inácio Lula da Silva em 2006)
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Gilmar Mendes: aposentadoria em dezembro de 2030 (indicado por Fernando Henrique Cardoso em 2002)
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Edson Fachin: aposentadoria em fevereiro de 2033 (indicado por Dilma Rousseff em 2015)
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Luís Roberto Barroso: aposentadoria em março de 2033 (indicado por Dilma Rousseff em 2013)
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Dias Toffoli: aposentadoria em novembro de 2042 (indicado por Luiz Inácio Lula da Silva em 2009)
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Alexandre de Moraes: aposentadoria em dezembro de 2043 (indicado por Michel Temer em 2017)
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Nunes Marques: aposentadoria em maio de 2047 (indicado por Jair Bolsonaro em 2020)
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André Mendonça: aposentadoria em dezembro de 2047 (indicado por Jair Bolsonaro em 2021)
Crédito: Fellipe Sampaio/SCO/STF